Catedral


As bases materiais da Paróquia

A primeira Igreja Matriz da paróquia, construída de madeira, entre os anos de 1938 e 1940, foi aquela destruída pelo famoso incêndio, na noite de 04 para 05 de outubro de 1950. Dela sobrou apenas a torre. A capela do Colégio Bom Pastor serviu por dois meses como sede da paróquia. Aos domingos, abriam-se as paredes de três salas de aula para a celebração das missas dominicais.
O povo construiu logo uma Igreja Matriz provisória e já aos 10/12/50 era rezada nela a primeira missa paroquial.
Em 1951 chega como Vigário de Chapecó, frei João Vianey Erdrich. Foi ele o responsável pela criação de toda a infra-estrutura material da paróquia que possibilitou, inclusive, a criação de nova diocese com sede em Chapecó.
Já aos 08/12/51 era lançada a pedra fundamental da grandiosa Igreja Matriz, hoje Catedral de Chapecó. Num tempo record, aos 08/12/56, cinco anos depois, dentro da celebração dos 25 anos de fundação da paróquia, D. Carlos Eduardo Sabóia Bandeira de Mello, Bispo prelado de Palmas, inaugurou e abençoou solenemente a nova Igreja Matriz, futura Catedral.
Frei João também foi responsável pela construção da atual casa paroquial, e em vista da futura diocese, também foi ele que empreendeu a construção da residência do Bispo de Chapecó.
Vindo o 1º Bispo, novamente Frei João foi o encarregado da construção do Seminário Diocesano iniciado em 1959, para cuja construção teve participação decisiva a Paróquia Santo Antônio de Chapecó.
Frei João está ligado profundamente ao desenvolvimento da paróquia de Chapecó e à criação da Diocese. Deixando de ser vigário aos 09/03/69, ainda permaneceu na paróquia da catedral até o fim de 1970. Em inícios de 1971, passou a residir na casa do Bispo, ficando ligado para efeito de regra franciscana, à Paróquia de Xaxim. Mas seu coração, sua vida, estava e estará ligada por laços históricos à comunidade chapecoense, viva em cada pioneiro de Chapecó e no coração dos mais velhos. Frei João tornou-se um símbolo de Chapecó.